quarta-feira, 21 de novembro de 2007

DRAMATIZAÇÃO A BELA E A FERA E POESIA

POESIA

(Cecília Meireles)

O AMOR

É parecido,

Com um...

Campo florido.

Tem sabor de pudim,

De caramelo com casquinha,

De açúcar queimado e cobertura de marshmallow.

Pode ser também,

Quando alguém cuida de neném.

Ou, talvez, quando contam uma bonita história, mais de uma vez.

Tem cheiro de sabonete,

Tem gosto de sorvete.

É como um brinquedo.

É como um segredo.

Tem que ser grande;

Maior que o mar.

Tem que ser lindo,

De fazer chorar.

História

A BELA E A FERA

Personagens:

Um garoto – o Príncipe e monstro;

Uma bruxa;

Um mordomo;

Um caçador;

Comerciante;

Um castelo;

Uma moça - A Bela;

DESENVOLVIMENTO

Uma senhora bate à porta de um castelo, pedindo ajuda.

O dono do castelo, nega esta ajuda e a senhora que era uma bruxa disfarçada, o transforma em um monstro até que uma moça bonita e bondosa se apaixone por ele e o liberte da maldição.

1ª Personagem: A senhora;

Ó de casa! Ó de casa! (bate palmas) Insiste.

Por favor, me ajudem! Está muito frio, tenho fome! (Pausa)

– Homem sem coração! Não foste bondoso nem tiveste piedade. Por isso, serás monstro, até que alguém bondoso te ame de verdade e tenha piedade de ti! (Lança a maldição e desaparece).

2ª Personagem: O Príncipe.

Abre aporta e diz:

O que deseja! Não vê que aqui não é abrigo de mendigo! Dê o fora! Saia já daqui!

Transformado em monstro o príncipe se lamenta:

- Não, por favor! Volte aqui! Não posso ficar deste jeito! Corre para dentro do castelo e se esconde.

3ª Personagem – Um comerciante.

– Como estou cansado! Que saudade da minha filha querida.
– Preciso encontrar um lugar para descansar por esta noite, é perigoso andar com tanta mercadoria num lugar tão deserto.
(Para e finge procurar abrigo).

– Não há pousada alguma, só aquele castelo que parece abandonado! Vou até lá, quem sabe posso descansar até o amanhecer.

(Vai, olha, não vê ninguém. Chama, ninguém responde. Vê uma mesa posta com comida e bebida

Como está com muita fome, come, bebe e depois adormece. Amanhece. Ele acorda se levanta e diz: Como é tarde, preciso ir embora. Vê um jardim cheio de rosas, lembra da filha e diz:

– Que belas rosas! Vou levar uma para minha querida filha Bela. (Colhe uma flor, na mesma hora aparece o monstro que diz):

Fala do Monstro:

– O que fazes no meu jardim? Com que direito colhes as minhas rosas? (diálogo entre o monstro e o comerciante).

Fala do comerciante:

– Desculpe-me senhor! Não foi por mal, eu chamei, não vi ninguém, dormir aqui, já ia embora, mas estas rosas são tão lindas que quis levar uma para minha filha Bela. Desculpe-me, por favor!

Fala do Monstro:

– Não há desculpas, para quem invade minha propriedade e rouba as minhas rosas!

– Por causa disso, serás meu escravo e nunca mais sairá do castelo!

Fala do Comerciante:

– Não, por favor! Eu tenho que voltar para casa, minha filha me espera há muito tempo! Está preocupada com a minha demora, por favor, deixe-me ir!

Fala Monstro:

– Nada disso, você agora é meu escravo.

Fala do comerciante:

– Por favor, senhor! Deixe-me pelo menos ir até minha casa, acalmar a aflição da minha filha que me espera. Eu prometo voltar, dou-lhe minha palavra.

Fala do monstro:

– está bem, vá, mais saiba que, se não voltar em dois dias, mando buscá-lo e então morrerás!

Comerciante sai, chega em casa, sua filha aflita pergunta:

Fala da Bela:
– Papai por que demorou tanto?

– O que aconteceu?

Fala do Comerciante:

– Abraça a filha e diz, uma desgraça minha filha, cansado da viagem resolvi descansar e ao amanhecer antes de seguir viagem vi esta linda rosa e a colhi para você, só que o dono viu e não me perdôo, agora sou seu escravo para sempre, se não voltar dentro de dois dias ele mandará me buscar e me matará. Nunca mais poderei vê-la novamente. (choram)

Bela fala:

- Não papai, eu não permitirei que o senhor volte para este castelo! Eu mesma irei falar com este homem desalmado que quer nos separar. Fique aqui e espere, mandarei notícias logo!

Bela vai ao castelo:

Logo que chega é recebida pelo mordomo que a coloca em uma sala muito bonita diferente e diz:

- Não mexa em nada, por favor, o Patrão não gosta!

Meio assustada, Bela pergunta pelo dono, diz que quer falar com ele:

– Onde estar o seu patrão, chame-o, preciso falar com ele.

Antes que o mordomo chame o monstro aparece.

Fala do monstro

-Quem deseja me incomodar a esta hora?

Bela responde:

- Sou eu meu senhor!

- Bela, a filha do mascate.

O monstro diz:

- Onde esta ele?

Bela responde.

- Por favor, senhor, perdoe o meu pai,ele não sabia que as rosas tinham dono, só queria me agradar!

O monstro diz:

- Não posso perdoá-lo, ele invadiu minha propriedade e roubo a minha flor preferida, tem que ser castigado!

Bela diz:

- Senhor meu pai esta velho demais para ser seu escravo, eu fico em seu lugar. Tenho saúde, sou jovem, posso servi-lo melhor!

Monstro aceita, mas impõe uma condição. Ela jamais poderia entrar no seu quarto, ali estava guardado o segredo do monstro. Bela passa a viver no palácio, longe dos amigos e da sua família.

O monstro se apaixonou por ela e a tratava com muito cuidado e carinho. Quando a via triste, dava-lhe flores,

E a levava a passear no seu jardim, mas não dizia uma só palavra. Mesmo assim, Bela começou a admirar a

Sua gentileza e dedicação e sentia falta quando ele viajava.

Passaram-se dez anos.

Um dia estando sozinha em casa, a Bela resolveu entrar no quarto proibido e descobriu que aquele monstro carregava em segredo uma maldição. E que estava próximo o dia em que ele se transformaria em monstro para sempre. Ficou com medo e chamou o criado:

- Mordomo, mordomo, por favor! Ajude-me a fugir daqui!

Diz o mordomo:

Não minha senhora não pode fazer isso, seria condenar para sempre o meu senhor que é tão bom mais tão infeliz! Só a senhora poderá salvá-lo desta terrível maldição!

Bela diz:

- Não posso fazer isso, tenho que fugir! Não posso mais continuar aqui. Preciso ver minha família meus amigos.

Aproveita a distração do mordomo e foge.

Á noite quando o monstro chega ao palácio e não a encontra se desespera e grita:

Fala do monstro:

- Traidora! Bela me traiu!

-Vou buscá-la, sinto falta de vida no meu castelo.

Sai apressado chamando por Bela.

- Bela, Bela, onde está você?

- Não me abandone, por favor!

Um caçador que passava pelo local, avistou o monstro e com medo atirou. O monstro cai muito ferido, depois se arrasta até o castelo, onde o mordomo o socorre. Ele não tem mais vontade de viver sem a presença de Bela.

O caçador chega á cidade e conta o ocorrido:

- Eu matei o monstro do palácio! Eu matei o monstro do palácio! Todos davam vivas!!!

Bela ouviu, ficou triste e disse:

- Não é possível! Não pode ser verdade! Ele não era mal, nunca me maltratou, sempre cuidou bem de mim! Chorando resolveu voltar ao palácio.

- Papai preciso vê-lo!

Fala do pai:

- Não minha filha, você não pode voltar lá! Agora estamos livres desse monstro

- Bela diz:

- Eu vou meu pai, sinto que preciso ir, ele precisa de mim. Adeus papai, tenho que ir logo.

Ao chegar ao palácio, Bela encontra o monstro deitado, tudo em desordem á sua volta e com uma tristeza maior do que a ferida do corpo em seus olhos. Então tenta reanimá-lo.

- Senhor, senhor, estou aqui! Não morra, por favor! Eu vou cuidar do senhor!

O monstro abre os olhos, vê Bela, tenta levantar-se. Não consegue, cai, parece morto.

Bela chora desesperada, acaricia o rosto do monstro, limpa o suor e chorando beija a sua face e diz:

- Por favor, senhor, acorde! Prometo nunca mais deixá-lo sozinho!

Assim que ela pronúncia estas palavras, uma nuvem cobre o corpo do monstro e ele dá um grito e se transforma no rapaz bonito e saudável que era, quando começou a maldição.

Assustada, Bela se esconde, mas ele a chama:

Fala do monstro:

- Bela, Bela, minha amada!

- Sou eu, você me libertou da maldição, com sua ternura e com o seu carinho!

- Case-se comigo! Porque eu te amo e não sei viver sem você!

Bela corre para perto dele e diz:

- Sim meu senhor! Eu também te amo e vou amá-lo para sempre!

E assim, os dois foram felizes para sempre.


Sala de Leitura

Professora: Maria Miranda

Nenhum comentário: